Câmara aprova cassação do vereador Monteiro em sessão extraordinária

por Talita Pereira Villalba publicado 24/06/2022 08h00, última modificação 12/08/2025 15h27


Câmara aprova cassação do vereador Monteiro em sessão extraordinária
Decisão foi tomada nesta quinta-feira, 23. Nove vereadores votaram a favor e três foram contra



Com votos favoráveis de 2/3 da Câmara, o vereador Júlio Monteiro (PV) teve seu mandato cassado na noite desta quinta-feira, 23.

A decisão foi tomada em sessão extraordinária convocada para o julgamento da denúncia, da qual participou a suplente do vereador, Sra. Célia Maria Agudo Pereira, convocada pelo presidente Claudinei Millan para efeitos de quorum.

Com o resultado, as próximas medidas a serem tomadas pelo presidente será a edição de ato da mesa diretora de extinção do mandato do vereador, a ser lido para publicidade na sessão ordinária desta segunda-feira, 27; o envio de ofício ao Juízo Eleitoral do Município sobre o resultado da sessão extraordinária; e, a convocação da suplente Célia para tomar posse no prazo de 15 dias.


Veja como cada vereador votou

Célia Agudo: a favor
Célio Ferregutti: contra
Claudinei Millan: a favor
Danilo Ledo: a favor
Davi Silva: contra
Luis Cavalcante: a favor
Maria Mateus: a favor
Nilton Shimodo: a favor
Rodrigo Castilho: a favor
Rodrigo Parra: contra
Sara Scarabelli: a favor
Victor Palhares: a favor

Entenda o caso

Em maio, a Câmara Municipal de Dracena recebeu a denúncia do partido Patriota de que o vereador Júlio Monteiro teria infringido artigo do Regimento Interno da Câmara e da lei Orgânica do Município, passíveis de perda de mandato.

Os vereadores acataram a denúncia e uma comissão processante foi formada por sorteio para análise e relatório. A comissão se manifestou pelo arquivamento da denúncia, o que foi derrubado em plenário, dando sequência ao processo de cassação.


Para que o vereador Monteiro tivesse seu mandato cassado era necessário que 2/3 da Câmara, ou seja, nove vereadores acatassem e considerassem que a denúncia apresentada pelo partido Patriota era procedente. Neste caso, o presidente da Câmara também deveria votar.